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Por que é imprescindível suspender as aulas? Precaução sim, pânico não

Peter Schulz e Cristiano Torezzan demonstram a importância do distanciamento social



| TEXTO: PETER SCHULZ | CRISTIANO TOREZZAN | FOTOS: DIVULGAÇÃO | EDIÇÃO DE IMAGEM: PAULO CAVALHERI

 

A Unicamp anunciou, na quinta-feira passada, a suspenção das aulas presenciais até o final do mês de março pelo menos. Medida urgente e necessária que passou, em pouco tempo, a ser adotada por outras instituições de ensino superior públicas e privadas. Secretarias estaduais e municipais de educação adotaram medidas semelhantes. Aglomerações públicas de outra natureza estão sendo proibidas ou, pelo menos, desaconselhadas. Por que isso é absolutamente necessário?

Mecanismos de distanciamento social retardam a transmissão da doença, diminuindo a intensidade do pico da epidemia, tornando possível a adequação dos sistemas de saúde para enfrentar a situação e evitar o seu colapso. Afinal, as outras enfermidades não deixam de existir por causa da pandemia. A ciência e a história assim o recomendam, baseadas em uma coleção de evidências e exemplos com os quais podemos aprender e aplicá-los à atual pandemia do novo Coronavírus, o Covid-19. Não é pânico, é simplesmente precaução. A analogia é simples, embora imperfeita: é como colocar o cinto de segurança em um carro. Afivelar o cinto não significa que irá acontecer um acidente, mas em caso deste, a simples ação faz toda a diferença.

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